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Cabelo no verão: Como cuidar e proteger os cabelos da água do mar, sol e piscina

7 de junho de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades/por Pousada-D-Sidao

Você cuida do cabelo no verão? O verão é uma das estações mais alegres e mais desejadas por todos em todo o mundo. Mas é também durante o verão que a nossa pele e cabelos são mais prejudicados e precisam de atenção.

Pois é, que devemos cuidar da pele no verão, para protegê-la da exposição solar, todo mundo tá careca de saber. Mas muita ainda se esquece que os cabelos também precisam de proteção -- ou você vai querer ficar também careca por não cuidar deles?

A coloração e os processos químicos de alisamento não são os únicos vilões dos fios de cabelos, é preciso protegê-los dos danos causados pelo calor e raios do sol, ventos fortes, sal da água do mar e cloro da piscina.

Até pequenos hábitos como deixar o cabelo preso por longos períodos e dormir com os fios molhados podem prejudicar as suas madeixas e comprometer a sua aparência.

Portanto, é fundamental redobrar os cuidados com os cabelos nessa época, a fim de evitar maiores problemas como queda, quebra e ressecamento dos fios.

Para te ajudar a cuidar do cabelo no verão, dá uma olhada nas dicas de especialistas abaixo, que selecionamos para você!

Cabelo no verão não pode ficar preso por muito tempo

Cabelo no verão deve ficar mais solto.

Embora muita gente prefira prender os cabelos para aliviar o calor, além de ser mais prático, isso acaba sendo prejudicial para os fios, principalmente se estiverem molhados.

Deixar os cabelos presos por longos períodos pode aumentar a quebra dos fios e enfraquecê-los.

Além disso, a tração do fio constante com o material dos prendedores pode prejudicar o couro cabeludo e provocar queda capilar. O ideal é evitar os prendedores feitos de silicone, borracha ou grampos de metal.

Uma alternativa para aliviar o calor é usar os “hashis” de madeira ou plástico para segurar os fios, fazendo uma espécie de coque mais solto, sendo que algumas presilhas também funcionam, basta não estarem muito apertadas.

Cabelo no verão não deve ser exposto ao sol sem proteção

Cabelo no verão precisa de proteção dos raios solares.

Engana-se quem acha que somente a pele necessita de proteção solar. Os raios ultravioletas nocivos do sol também podem danificar os cabelos e o couro cabeludo.

A forte incidência da luz solar aumenta a produção de radicais livres que aceleram o envelhecimento capilar, causa queimaduras no couro cabeludo e degrada as proteínas presentes nos fios do cabelo, podendo descolori-los , reduzir a força e elasticidade dos fios, ressecar e tirar o brilho.

Para protegê-los é necessário utilizar um produto (creme ou loção em spray) sem enxágue, com filtro solar de, no mínimo, FPS 50.

É preciso também reaplicar o produto sobre os cabelos a cada duas horas e logo após entrar no mar ou piscina. Lembrando que é sempre bom enxaguar os cabelos com água doce para remover o cloro e o sal marinho.

Usar um boné ou chapéu também pode proteger os fios e o couro cabeludo da exposição solar, mas nunca com os cabelos molhados para não abafar.

Cabelo no verão precisa de cuidados após o mar ou piscina

Cabelo no verão precisa de cuidados após o banho de mar e piscina.

Como dissemos acima, sempre que sair do mar ou piscina, enxágue os fios com água doce. Aplique também brumas em spray ou água termal, além do produto leave-in com filtro solar.

Isso porque a água do mar, areia e o cloro da piscina danificam a estrutura da cutícula, podendo mudar a coloração e afinar a textura dos fios.

Não se preocupe também com a frequência em lavar os cabelos. Embora não exista uma regra para o número de lavagens, é bom dar atenção às necessidades individuais dos fios.

Por exemplo, os cabelos secos podem ser lavados com menos frequência, mas precisam ser altamente hidratados. Já os cabelos oleosos precisam estar limpos com mais frequência para remover o excesso de oleosidade e impurezas.

Porém, independentemente da frequência das lavagens, tente não lavá-los com água quente, que fragiliza os fios e resseca demais, inclusive o couro cabeludo.

O ideal é lavar em água morna, realizando um último enxágue com água fria, para fechar as cutículas do fio e deixá-los mais protegidos.

Cabelo no verão fica mais oleoso, cuidado!

O calor resseca, por isso a pele entende que precisa ser hidratada e começa a estimular a produção de sebo no couro cabeludo. Como essa área já tende a ser mais oleosa, é preciso tomar mais cuidado.

Por isso, não aplique o condicionador diretamente no couro cabeludo, concentre-se apenas no comprimento dos fios e nas pontas mais ressecadas.

Dessa forma, você evita obstruir a raiz e causar uma série de outros danos pelo excesso de oleosidade, como queda e caspa.

Como reverter ressecamento e a falta de brilho do cabelo no verão

Caso os fios estejam sofrendo com o ressecamento, utilize uma máscara de hidratação capilar a cada quinze dias.

A máscara vai ser capaz de hidratar e repor os nutrientes necessários ao cabelo de forma mais intensa que o condicionador. Ela vai dar mais força, maciez e brilho aos fios.

Você pode criar também um cronograma capilar, alternando máscaras de hidratação, reconstrução e nutrição, conforme a necessidade dos fios.

A primeira hidrata e devolve a força, maciez e brilho, a segunda vai deixar os fios mais firmes e fortes, selando as cutículas para não perderem seus nutrientes e água, a última vai nutrir devolvendo os nutrientes necessários aos fios para se manterem brilhantes e macios.

Não durma com o cabelo molhado no verão

É comum o cabelo no verão viver úmido ou molhado, pois os banhos são mais constantes para aliviar o calor e o suor.

Mas você nunca deve dormir com eles ainda úmidos, pois a unidade prejudica demais a saúde capilar.

Os fios molhados ficam fragilizados e acabam quebrando quando em contato com o travesseiro, além de abafar os fios, prejudicando a respiração do couro cabeludo.

Além disso, dormir com cabelo molhado não favorece o aparecimento da caspa e acelera a queda capilar.

O que mais devo fazer para cuidar do cabelo no verão?

Como vimos, cabelo no verão não é brincadeira e precisa de atenção redobrada. Além de seguir todas essas dicas acima, você não deve deixar resíduos de produtos nos cabelos.

Sempre enxágue os fios com água abundante, pois esses resíduos deixam os fios opacos e sem movimento, causam alergias no couro cabelo e até queimaduras, visto que alguns produtos têm efeito potencializado com a ação do calor da chapinha, do secador e do sol.

Portanto, todo cuidado é pouco!

Pronto! Agora você já sabe o que fazer para cuidar dos cabelos no verão, só precisa planejar a sua viagem e escolher a sua hospedagem em Ilhabela.

Dá uma olhada nas datas disponíveis! A Pousada do Sidão vai adorar receber você!

Bicicleta em Ilhabela: Como curtir a cidade dando suas pedaladas por lá!

5 de junho de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades, Ilhabela Onde ir, Ilhabela Passeios/por Pousada-D-Sidao

Ilhabela possui 56 km de estrada cortando de norte a sul o município. Desse percurso, 12 km possuem à beira-mar. Por isso, há vários motivos para você se locomover de bicicleta em Ilhabela e conhecer o local de um jeito diferente.

A cada ano que passa, aumenta o número de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte em todo o Brasil.

A bicicleta sempre foi um meio de transporte comum em cidades menores do interior e litoral, mas de uns tempos pra cá tomou conta de grandes capitais como São Paulo, se tornando um estilo de vida.

Até quem não tem ou não pode investir em uma bicicleta própria, tem a opção de alugar um modelo compartilhado por meio de diversos sistemas de “bike sharing”.

Essas bicicletas costumam estar disponíveis estacionadas em pontos específicos, enquanto outras usam o sistema “dockless”, que consiste em um sistema próprio de cadeados desbloqueado por aplicativos.

A ideia é maravilhosa, pois toda cidade, independente do tamanho, precisa oferecer soluções de mobilidade urbana de todos os tipos, principalmente as que aliviam o trânsito e pegam mais leve no ambiente.

Ilhabela resolveu aderir à nova tendência, visto que a sua população só cresce, principalmente na alta temporada e o número de veículos na cidade também aumenta.

Veja porque você deve investir na bicicleta em Ilhabela!

Bicicleta em Ilhabela é a grande sacada!

Bicicleta em Ilhabela é pura diversão!

Ilhabela possui cerca de 12km de ciclovias cortando toda a cidade. Por isso, é o tipo de lugar onde esse tipo de transporte é muito favorável e uma ótima ideia para conhecer a cidade.

A maior parte das ciclovias fica à beira mar e na região central da cidade, que é quase toda plana, o que facilita demais o transporte.

Isso veio a calhar tanto para os moradores se deslocarem e fugirem do trânsito, quanto para os turistas, que preferem conhecer a ilha com mais tranquilidade, fazendo seu próprio roteiro durante os passeios.

Embora seja praticamente plana, há locais de ladeiras e ruas mais irregulares na ilha, principalmente em direção às praias mais afastadas do centro.

Mas isso não é problema, pois a cidade conta com bicicletas elétricas para alugar, oferecidas pelo estabelecimento local, Dome Bikes.

A empresa nasceu em Ilhabela mesmo e iniciou suas atividades no final de 2018 ao identificar a necessidade por um transporte mais viável.

O grande destaque é que as bikes elétricas são da marca Pedalla, uma fabricante brasileira que utiliza o sistema de “pedal assistido”, ao invés dos “ciclomotores” – veículos motorizados que utilizam algum tipo de combustível. Dessa forma, o motor da bike é acionado ao pedalar, muito mais sustentável.

Como funciona a bicicleta elétrica com motor assistido?

Bicicleta em Ilhabela pode ser alugada na versão elétrica.

As bicicletas elétricas (e-bikes) da Dome Bikes são a escolha ideal para quem curte pedalar, mas precisa de uma “ajuda” a mais para encarar trajetos mais difíceis fora da ciclovia,como rotas com ladeiras, estradas de terra e trilhas.

Pensando em agradar todas as pessoas e acomodar diversas ocasiões, a empresa oferece 3 modelos diferentes de bicicletas, mas todas com potência de 250 ou 350 watts, para atender a diversos tipos físicos e necessidades.

Assim, os modelos vão desde a mais básica, ideal para ciclovia, até as mais fortes para encarar trajetos mais longos em terrenos íngremes ou sem asfalto.

Mas o mais legal de utilizar essas e-bikes é poder usar tanto por turistas, que querem conhecer a ilha de um jeito diferente, podendo contar até com passeios guiados; quanto por moradores que precisam de um transporte para seu cotidiano.

Para isso, a empresa criou pacotes especiais, contratados por hora, em que quanto mais tempo usar, menos vai pagar pela hora de aluguel.

Afinal, a proposta das Dome Bikes é oferecer bicicletas elétricas para todas as pessoas e ocasiões!

Qual modelo de bicicleta em Ilhabela utilizar?

O modelo Gioia é o mais básico, com 3 velocidades no motor, além de 7 marchas mecânicas, para ajudar a aumentar ou diminuir a potência desejada.

Como a maioria dos trechos na ciclovia de Ilhabela é plano, somente alguns com pequenas subidas leves, nem é preciso utilizar o motor o tempo todo.

Se for preciso, a maior parte do tempo você utiliza na velocidade 1, que já dá um bom impulso na pedalada, que pode atingir até quase os 25 km/h.

Em caso de distâncias mais longas, o ideal é utilizar um modelo superior, como para ir às praias do Norte de Ilhabela, onde há mais trechos de asfalto, bloquetes (ou até paralelepípedos), e subidas mais íngremes. Neste caso, o modelo Spectro tem pneus mais largos e amortecedores mais fortes.

A área de cobertura da Dome Bikes é de 56km, o que inclui toda a orla de Ilhabela, com ciclovias, além de outras estradas e trilhas, como a que leva ao Parque Estadual de Ilhabela e de algumas cachoeiras.

Portanto, quando for alugar, é bom informar ao pessoal da Dome qual o percurso que você pretende fazer, para que eles possam te orientar sobre o modelo mais adequado ao tipo de estrada ou trilha.

Bicicleta em Ilhabela é pedalar com um “empurrãozinho”

Todo mundo sabe que pedalar na direção contra o vento é bem mais difícil. Mas as bicicletas elétricas possuem a vantagem de permitir sempre pedalar a favor do vento, ou melhor, pelo menos é essa a impressão que dá.

O motor assistindo, ao acionar o motor, dá essa impressão de que há um “ventinho” empurrando para ajudar a andar mais rápido, sem que você precise se esforçar muito para pedalar.

Mesmo em subidas, a sensação é de estar em uma marcha mais leve que as marchas mecânicas. Por isso, se você quiser encarar trechos mais difíceis para ir até praias mais distantes do centro ou cachoeiras, essa bicicleta elétrica ajuda bastante.

Bicicleta em Ilhabela conta com segurança e assistência

Ao alugar as bicicletas elétricas da Dome Bikes você recebe todo equipamento de segurança, incluindo capacete e trava e pode contar com todo apoio técnico em caso de problemas com a bicicleta.

Quem aluga para ficar uma diária ou mais, recebe também um cabo para recarregar a bateria em qualquer tomada. Uma segurança a mais para quem aluga a bike por mais tempo para trechos mais longos, sem correr o risco de ficar na estrada.

Existem também pontos de recarga no Norte (Restaurante Tangará, na Praia do Jabaquara), Sul (Restaurante Nova Iorqui, no final do asfalto, caminho das trilhas para o Bonete e Cachoeira da Laje) e Centro da ilha.

A base principal fica perto da balsa, excelente para quem chega na ilha sem um meio de transporte e precisa chegar até a hospedagem.

A Dome Bikes oferece pacotes a partir de 5 horas, sendo que o valor das horas diminui se for ficar com a bike por longos períodos.

Existem também promoções de pernoite e diárias promocionais durante a semana. Vale a pena entrar em contato com o pessoal para saber mais.

Como viajar com cachorro e outros animais de estimação

3 de junho de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades/por Pousada-D-Sidao

Se você é um desses tutores que ama o seu animalzinho de estimação e até quando vai viajar não deixa de levá-lo, este post é para você! Saber como viajar com cachorro ou outros animais de estimação é fundamental para garantir a segurança de todos durante a viagem.

Quem tem animal de estimação sabe o quanto é importante o bem estar deles, principalmente durantes as longas viagens de carro. É preciso tomar alguns cuidados para que todos se sintam bem e fiquem seguros, evitando acidentes e imprevistos.

Também não é tarefa fácil conseguir encontrar hospedagens “pet friendly” em todo lugar. Por isso, vamos ajudá-lo a planejar a sua próxima viagem de carro com todas as dicas que você precisa para fazer uma boa viagem com seu animal.

Confira abaixo!

Dicas de como viajar com cachorro ou animal de estimação

É preciso saber como viajar com cachorro para garantir a segurança de todos no carro.

Para saber como viajar com cachorro ou qualquer outro animal de estimação é preciso planejamento e certa antecedência para garantir que pensou em tudo antes de pegar a estrada.

O conforto e a segurança de todos dentro do carro são essenciais! Algumas dicas abaixo valem para todas as viagens, outras são mais específicas para quem vai para Ilhabela.

Veja abaixo!

Como planejar a viagem de carro com cachorro

A primeira coisa que se deve fazer ao planejar uma viagem com cachorro de carro ou outro animal de estimação, como o gato, por exemplo, é se preparando gradualmente, com antecedência, para que os animais se acostumem dentro do carro.

Se eles já estiverem acostumados a passear de carro, a adaptação será mais fácil.

De qualquer forma, viagens de carro costumam durar mais que os passeios comuns, então o ideal é prepará-los primeiro com pequenos percursos até que fiquem tranquilos no banco de trás, usando cinto de segurança, caixa de transporte ou cadeirinha.

Essa adaptação é importante porque nem sempre, as pessoas têm o costume de levar os animais dentro do carro da forma exigida por lei ou usando os devidos equipamento de segurança.

Só que viajar na estrada é diferente, e os cuidados devem ser redobrados, para a segurança de todos.

Tente fazer uma viagem-teste mais curta primeiro, testando os equipamentos e fazendo todos os ajustes necessários para uma viagem mais longa.

Alguns cães costumam enjoar durante longas viagens ou ficar ansiosos, outros ficam mais tranquilos. O ideal é não alimentar o cachorro antes de pegar a estrada, mas planejar as refeições durante as paradas, e fazer, pelo menos, uma hora antes de pegar a estrada novamente.

Como viajar com cachorro dentro do carro

Para viajar com cachorro no carro é preciso respeitar as leis de segurança do trânsito em relação ao transporte de animais dentro do carro.

O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) faz suas exigências e proibições em relação ao transporte de animais dentro dos veículos, sob penalização caso haja descumprimento.

Por exemplo, considera-se uma infração média transportar animais à sua esquerda ou entre braços e pernas, no banco da frente, motorista ou passageiro.

Portanto, o cachorro ou gato deve viajar no banco de trás, como se fosse qualquer passageiro, usando o cinto de segurança apropriado para o seu porte.

A medida mantém os animais seguros no banco, evitando que fiquem circulando dentro do carro, e previne também quedas durante freadas bruscas ou qualquer outro acidente, que possa até atingir outras pessoas no carro.

Dentre outras medidas, é sempre bom também investir em outros equipamentos, como caixa de transporte e/ou cadeirinha, capas de assento, etc.

Mantenha também os animais hidratados durante a viagem, programe algumas paradas durante o percurso para que eles possam se aliviar, providencie também o conforto necessário, levando alguns “lanchinhos”, brinquedos, abrindo as janelas de vez em quando para que eles possam respirar a brisa, fazendo carinhos e conversando com eles.

Evite os horários de pico

Cachorros adoram passear, gatos nem tanto. De qualquer forma, mesmo que não estando acostumados, logo eles se acostumam se tudo for planejado direitinho.

O importante é não traumatizá-los, senão ficará mais difícil convencê-los de viajar novamente de carro.

Uma das formas mais simples de evitar maiores traumas é não pegando a estrada em horários de pico, principalmente se as temperaturas estiverem mais altas, entre 10h e 16h.

Além do trânsito ser maior nos horários de pico e levar mais tempo de viagem, o animal não merece passar longas horas dentro do carro ofegante de calor.

Portanto, tome o devido cuidado com a temperatura elevada dentro do carro nas viagens.

O ideal é viajar nos horários mais tranquilos, de preferência no início da manhã ou da noite, sempre com o ar condicionado ligado, para evitar que os animais fiquem indispostos ou hiperventilados no trajeto por conta do calor.

Como arrumar a bagagem para os animais

Assim como nós, os animais de estimação também possuem sua bagagem com seus pertences pessoais. É sempre uma boa ideia levar alguns itens pessoais do animal para que ele fique familiarizado no novo local mais rapidamente. Assim ele irá relaxar e aproveitar melhor a viagem.

Então, se possível, leve a sua caminha, cobertor e brinquedos favoritos. Não esqueça uma coleira e guia extras.

O ideal é adquirir coleiras que também servem como cinto de segurança no carro e que acompanham uma guia. Assim, você tem sempre uma de passeio e outra no carro para descer com ele nas paradas.

Separe também a ração que ele está habituado a comer em quantidade suficiente para a duração da viagem, evitando que acabe ou que você não encontre a mesma marca no local da viagem.

Não esqueça um kit básico de primeiros socorros, em caso de acidentes ou se ele se machucar, levar uma picada de inseto ou desenvolver alguma alergia.

Inclua no kit itens para aliviar a dor, limpar ferimentos ou dar um primeiro atendimento até que ele seja atendido por um profissional.

No campo ou na praia, ele pode ser picado por insetos, então, não se esqueça de aplicar remédio contra pulgas e carrapatos antes de viajar, bem como providenciar um bom repelente (consulte seu veterinário). Ilhabela tem muito borrachudo!

Não se esqueça também do histórico médico do animal, para que você não tenha que ter tudo o que já aconteceu com ele e os medicamentos que tomou memorizado, principalmente se ele tiver alergias.

Inclua também uma lista de telefones com o contato do seu veterinário e de locais onde você poderá levá-lo caso alguma emergência médica aconteça.

Seja um tutor educado

Garanta que o transporte dele seja o mais confortável possível.

Se vocês vão se hospedar em um local, como hotel ou pousada, não é porque o estabelecimento é “pet friendly”, que o seu animal de estimação vai poder circular livremente, fazendo o que bem entender.

Portanto, informe-se sobre as regras do local, quanto à circulação dos animais e onde é permitido levá-los para fazer suas necessidades.

Você será o único responsável pelo animal, principalmente pelo barulho e por recolher as fezes, bem como mantê-lo “sob controle” em locais públicos, não importunando outros hóspedes.

Alguns locais que aceitam animais de estimação possuem espaço ou estrutura adequada para eles, estando mais bem preparados para recebê-los, com grandes áreas ao ar livre, etc. Outros locais podem aceitar animais, mas não dispôr do mesmo conforto.

De qualquer forma, não deixe de conferir antes da reserva as regras da hospedagem para evitar transtornos já no local. Caso o animal encontre com outros pets, ele precisará ser sociável e saber se comportar.

Garanta uma viagem divertida para todos

Não importa o motivo da sua viagem com o seu animal de estimação, isto é, se levou porque não gosta ou deixá-lo sozinho ou não teve outra opção por não ter onde deixá-los, a viagem tem que ser divertida para todos vocês.

Isso quer dizer que se vocês estão juntos na viagem, será preciso adequá-la ao animal também, oferecendo oportunidades para que ele também se divirta.

Como por exemplo, levando-o nos passeios com áreas livres para que ele possa correr, locais para nadar (se ele gostar e for permitido), ou apenas desfrutar do tempo ao seu lado.

Portanto, faça com que ele possa desfrutar da sua companhia na maior parte do tempo incluindo-o na sua programação. Mas cuidado para não exagerar e sobrecarregá-lo fisicamente, respeite os limites dele.

Siga as orientações sobre animais na praia

Antes de levar seu animal de estimação à praia, será preciso verificar se é permitida a entrada dele, pois nem todas as praias aqui no Brasil possuem a entrada liberada para animais de estimação.

Há municípios litorâneos mais radicais que chegam a aplicar penalidades como multas ou até a apreensão do animal.

Já outros destinos são mais flexíveis. De qualquer forma, é possível aproveitar os espaços ao ar livre e as áreas no entorno das praias.

Ilhabela, por exemplo, possui 6km de ciclovias e calçadões que vão desde a Balsa até a Vila, no Centro, beirando a orla.

Algumas das praias permitem a entrada de cachorros, principalmente as do Centro. Outras possuem gramados antes de chegar na areia.

Caso saia para passear ou ir à praia, não se esqueça que os animais também podem sofrer com queimaduras solares e o calor. procure locais com sombra nos horários mais quentes e mantenha-os sempre bem hidratados.

Se ele for do tipo albino, com a pelagem clara ou branca, utilize um filtro solar, específico para pets. E se for passear no calçadão, evite os horários mais quentes, porque o calor do asfalto pode queimar suas patinhas.

Boa viagem!

Ilhabela com crianças: Dicas para curtir tudo em família!

28 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades, Ilhabela Passeios/por Pousada-D-Sidao

Pensando em curtir as férias, feriado ou final de semana com a família? Ilhabela com crianças é uma das melhores opções de viagem, pois entretenimento para todas as idades é o que não falta nessa ilha.

Praias com extensão de areia suficiente, mar calmo e infraestrutura; ciclovias para passeios na orla agradáveis; opções de atrações turísticas em vários horários o ano inteiro e de todos os tipos, seja à beira mar ou na mata.

Essas são algumas das inúmeras possibilidades encontradas em Ilhabela, que poderão agradar a família inteira.

Veja abaixo algumas dicas e as principais atrações que Ilhabela com as crianças pode oferecer à vocês!

Prioridade na balsa para crianças

Ilhabela com crianças já começa a ficar bom na balsa, por causa da prioridade.

Visitar a cidade já começa a valer a pena logo na chegada. O serviço de balsa que faz a travessia da cidade de São Sebastião para Ilhabela e vice-versa, oferece uma fila prioritária para crianças até os dois anos de idade.

É a mesma para pessoas acima de 60 anos e basta ter o documento da criança (certidão de nascimento ou RG) em mãos para apresentar no guichê e se manter na fila da esquerda para fazer a travessia.

Lembre-se de checar horários de menos fluxo, pois até mesmo a fila de prioridade costuma demorar um pouco, dependendo da época (altas temporadas) do ano e feriados.

Para evitar os horários de pico, você pode acessar o site da Dersa e agendar horário também. Existe um custo para isso, mas dependendo da demora no tempo de travessia pode valer à pena evitar o estresse.

Previna-se dos borrachudos e pernilongos!

Quem vem para Ilhabela pela primeira vez não se esquece e sempre comenta sobre a quantidade de borrachudos. Infelizmente, o que dizem é verdade: existem muitos por aqui, não há como negar.

Mas isso não significa que você não pode vencê-los! É possível evitar o ataque prevenindo-se de forma muito simples: com repelente, mosquiteiros e fugindo do horário de maior incidência.

Se a sua criança tem menos de 6 meses é mais complicado e você terá que tomar mais cuidado. Procure utilizar as telas de contra mosquito para berço e carrinho, e atente-se aos horários dos programas e locais.

Isso porque passeios por trilhas, cachoeiras e praias mais desertas ao cair da tarde ou bem cedinho costumam ser mais propícios para picadas de borrachudos, por conta da mata fechada ao redor.

Já os pernilongos costumam aparecer mais à noite, mas nada que um bom repelente não resolva. Mantenha as janelas fechadas ao cair da noite, ligue o ar-condicionado e vocês terão noites de sono bem tranquila, sem maiores problemas.

Passeio de bicicletas por ciclovias à beira-mar

Há vários passeios para fazer em família se for a Ilhabela com crianças.

Ilhabela conta com 6km de ciclovia, que a Balsa, no bairro de Barra Velha, até o centro histórico na Vila. O percurso todo leva uns 25 minutos, beirando várias praias e gramados.

É possível alugar as bicicletas por hora ou por dia, nos modelos tradicionais, com marcha, elétricas, dupla ou até com cadeirinha na frente. Ninguém fica de fora do passeio.

Esportes aquáticos

O que é uma visita em Ilhabela se não puder aproveitar ao máximo o seu tempo na praia? Muitas praias em Ilhabela oferecem, além dos restaurantes, equipamentos de esporte aquático para alugar.

Além das aulas de vela, você pode alugar também as pranchas de stand up paddle para dar um passeio pelo mar com o seu filhote a bordo. É possível até avistar tartarugas passando bem próximo.

Passeios OFF ROAD 4X4

Se suas crianças são mais velhas e não dispensam uma boa aventura, elas vão adorar o passeio de jipe até a praia de Castelhanos.

O trajeto conta com 22km de adrenalina por uma estrada de terra, atravessando o rio em meio à Mata Atlântica do Parque Estadual de Ilhabela.

A praia é uma das mais lindas da ilha, e conta com restaurante e boa infraestrutura para passar o dia. Se tiver disposição, pode fazer a trilha até a Cachoeira do Gato e subir até o Mirante.

Se preferir, a volta pode ser feita de lancha, sendo que diversas agências de passeios oferecem pacotes com esse roteiro, dependendo das condições do mar nesse dia.

Passeios de barco e mergulho

Se o desejo for conhecer a maioria das praias em Ilhabela, nada melhor que reservar um dia para um lindo passeio a bordo de uma escuna, ao estilo navio pirata.

Normalmente, os passeios incluem as praias do Norte da ilha e do canal de São Sebastião, fazendo paradas nas praias da Fome e Jabaquara, excelentes opções para nadar e ver a fauna marinha com a máscara e snorkel.

A Praia do Jabaquara possui pequenos riachos, restaurante e quiosque, com toda a estrutura que você precisa para as crianças.

Praias de águas rasas e claras

Diversão não vai faltar em Ilhabela com crianças.

A costa oeste da ilha, que fica de frente para o continente, é onde se concentram as praias de águas mais calmas, ideais pra quem quer curtir sossegada com crianças.

Já o leste da ilha está voltado para o mar aberto, por isso o mar é mais agitado, como a Praia do Bonete e a Praia de Castelhanos.

No lado oeste você ainda pode escolher entre as praias do sul e do norte. Ao sul, temos a praia pequenina das Pedras Miúdas ou Ilha das Cabras, que possui restaurantes com mesas na areia, cadeiras e guarda-sóis.

Ao norte, a preferida é a Pedra do Sino – ou Praia de Garapocaia, cercada de palmeiras, mar calmo e areia plana, com bastante espaço para a criançada brincar. O local ainda conta com restaurantes e quiosques, além de estacionamento em frente à praia.

Diversão grátis para todos

Ilhabela possui várias praias ao longo da orla a caminho das praias do norte, em direção à Vila. Essas praias possuem faixas de areia com quiosques e gramado com playground, como por exemplo, as praias do Perequê e do Itaguaçu.

Na Vila, a praça com o chafariz, o Píer e as ruas divertidas com muitas atrações, feirinhas de artesanato, etc. Passeio ao ar livre de tarde e à noite para tomar um sorvete sentados na mureta de frente pro mar, sempre serão divertidos para as crianças.

Viu?! São muitas as atrações para se divertir em Ilhabela com crianças. Talvez você só tenha que ter energia e disposição para acompanhar a criançada em todas elas.

Observação de Baleias em Ilhabela: Saiba como agir!

26 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades, Ilhabela Passeios/por Pousada-D-Sidao

A observação de baleias em Ilhabela tem sido cada vez mais comum. Em certas épocas do ano, algumas espécies de baleias costumam passar pela região de Ilhabela, sendo possível, muitas vezes, até avistá-las.

O pessoal do Projeto Baleia à Vista, que monitora baleias e golfinhos na região, conversou conosco e nos deu algumas dicas sobre o que fazer quando encontrá-las pelo caminho, durante um passeio de barco.

Tem ano que é mais comum avistar baleias em Ilhabela e, muitos turistas acabam tendo encontros inesperados durante os passeios de barco pela ilha.

A época mais comum para avistá-las é entre junho e setembro, sendo a presença das baleias Jubartes mais frequentes. Mas já houve também casos de orcas.

O Projeto Baleia à Vista tem como objetivo monitorar e organizar os registros da fauna marinha, especialmente dos cetáceos, família que inclui as baleias e golfinhos.

Eles tiraram todas as nossas dúvidas quanto a razão de ter baleias na região, se são perigosas e sobre o que devemos fazer quando avistar animais como esses.

Confira a seguir!

Por que a observação de baleias é frequente em Ilhabela?

Só no período de janeiro a setembro de 2018, mais de 83 baleias passaram pelo Litoral Norte, resultando em um aumento significativo no número de baleias registradas na região de Ilhabela pelo Projeto Baleia à Vista.

Observou-se que esse aumento foi entre as baleias Jubartes, durante sua migração para Abrolhos (litoral da Bahia), que costuma acontecer entre junho e setembro.

No ano anterior (2017), o projeto havia registrado cerca de 9 baleias dessa espécie na região, mas em setembro de 2018, esse número subiu para 42.

A explicação dos especialistas foi de que nos últimos anos, as Jubartes estão seguindo uma rota mais próxima da costa. Por isso, uma grande quantidade acaba fazendo um trajeto que inclui o entorno de Ilhabela, ao passar pelo Canal de São Sebastião, rumo à Bahia.

De acordo com o pessoal do projeto, existem várias teorias que explicam o motivo dessa mudança de rota, embora não se saiba ao certo como de fato ocorreu.

A primeira hipótese levanta a teoria de que possa estar havendo uma redução de alimentos (krill) na região antártica, fazendo com que elas venham buscar esse alimento perto da costa.

Já a segunda hipótese tem a ver com o aumento no número de baleias Jubarte, que acaba obrigando-as a expandir o seu território.

Estima-se que existem 20 mil baleias Jubarte no Atlântico Sul, um número bem maior do que o registrado há 30 anos, quando ainda era permitida a caça da espécie. Após a proibição, foram registradas somente cerca de 3 mil baleias e hoje elas podem ser vistas em toda parte, por conta desse aumento.

Quais as espécies de baleias e golfinhos mais comuns em Ilhabela

Há muitas espécies migratórias de golfinhos e baleias na região.

Como dissemos acima, é mais comum a observação de baleias na região de Ilhabela entre os meses de junho e setembro, especialmente as Jubartes.

Já as Orcas são mais raras, pois elas preferem os períodos mais quentes em que a temperatura da água é mais alta. E os golfinhos costumam circular por aqui o ano todo, sem que tenhamos um período específico. Ô sorte!

Isso porque os golfinhos estão sempre procurando por comida ou se deslocando pela região em diferentes pontos de Ilhabela. Não precisa ter muita sorte para ter a presença ilustre de pequenos grupos acompanhando os barcos de passeios turísticos.

Na verdade, contamos com 4 espécies de baleias na região, e nenhuma delas é considerada agressiva ou oferece risco ao ser humano.

Essa história de que baleias Orcas são assassinas é enredo de filme Hollywoodiano. O perigo maior somos nós seres humanos, que as caçamos e matamos por dinheiro ou ignorância.

Em se tratando de golfinhos, foram registrados cerca de 80 deles na região nos últimos 3 anos, mantendo a frequência, todos os anos. Além disso, existem 6 espécies mais comuns.

Espécies de baleias avistadas por todo Litoral Norte

A observação de baleias em Ilhabela é feita com todo cuidado para preservar as espécies.

De todas as espécies de baleias registradas em Ilhabela, as mais comuns são as Jubartes e Orcas. No entanto, são 4 espécies ao todo, veja a seguir!

Baleia de Bryde (Balaenoptera brydei)

Essa espécie de baleia é residente da região, e pode chegar a 16 metros de comprimento e pesar cerca de 20 toneladas. Ela se alimenta de pequenos peixes (sardinhas, manjubinhas, etc.) e costuma estar mais próxima da costa durante a primavera e especialmente no verão.

Baleia Jubarte (Megaptera novaeanglia)

As Jubartes migram das águas frias da região antártica para as águas quentes da Bahia no inverno, por isso passam pela nossa região. Elas retornam no verão todos os anos para reprodução.

Podem chegar a 16 metros de comprimento e pesar até 40 toneladas. São baleias acrobáticas que costumam saltar bastante, vide milhares de fotos incríveis delas no ar na internet.

Orcas (Orcinus orca)

Na verdade, a Orca é da família dos golfinhos, sendo até considerada o maior golfinho existente. Elas podem medir entre 7 a 10 metros de comprimento e pesar entre 5 e 9 toneladas.
Baleias Orcas costumam vivem em grupos coordenados, sempre com uma líder. É uma espécie muito inteligente, que está sempre no topo da cadeia alimentar, afinal possuem uma dieta variada.

No entanto, não saem por aí atacando seres humanos, elas se alimentam de peixes e mamíferos aquáticos.

Baleia Franca (Eubalena australis)

Essa é a maior espécie de baleias por aqui, podendo chegar a 17 metros de comprimento e pesar até 100 toneladas.

As Francas vivem na região sul e migram para águas mais quentes para procriar. Por isso, a observação de baleias como essas é sempre uma curtição, pois acabam passando por aqui na companhia de seus filhotes, na busca de praias de águas calmas para amamentá-los.

Espécies de golfinhos mais comuns na região

Os golfinhos ficam na região o ano inteiro, sem período específico, e podem ser vistos com mais frequência durante os passeios de barco. São 6 espécies ao todo, veja a seguir:

Golfinho Nariz de Garrafa (Tursiops truncatus)

Essa espécie é a maior entre essas outras espécies de golfinhos na região. Eles podem chegar a 3,80 metros de comprimento e pesar até 350 kg. São muito acrobáticos, podendo saltar até 5m de altura.

Golfinho de Dentes Rugosos (Steno bredanensis)

Os golfinhos de Dentes Rugosos são uma espécie que ataca em bando, se alimentando de grandes cardumes de tainhas, dourados etc. Eles podem medir até 2,80m e chegar a pesar 155kg.

Golfinho Pintado do Atlântico (Stenella frontalis)

Essa espécie é a mais comum nesta região. Ele mede cerca de 1,90 a 2,30m de comprimento e pode pesar até 140 kg. Ele também é capaz de saltos incríveis!

Golfinho Comum (Delphinus sp)

Como o nome já diz, é a espécie de golfinho mais comum em todos os mares. Mas vive em alto mar, por isso é mais difícil avistá-lo próximo à costa. Eles chegam a medir 2,10 a 2,40m de comprimento e pesar até 110kg.

Boto Cinza (Sotalia guianensis)

Essa espécie de golfinho vive próxima da costa e forma grupos de 150 ou mais indivíduos. Eles podem medir de 1,70 a 1,80m de comprimento e pesar até 120kg.

Toninha (Pontoporia blainvillei)

Enquanto os golfinhos Nariz de garrafa são os maiores, essa espécie é a menor de todas da lista. Eles medem cerca de 1,20 a 1,70m de comprimento e pesam no máximo 55kg. Eles são endêmicos do Atlântico Sul (do Espírito Santo até a Patagônia), mas estão em risco de extinção.

O que fazer caso avistar uma baleia?

Embora a observação de baleias em Ilhabela seja comum, existem normas para protegê-los. Portanto, a regra é clara: na presença de baleias e golfinhos a ordem é não importuná-los.

Veja o que fazer e quais cuidados tomar, a fim de não provocar acidentes, e proteger os animais sem colocá-los em risco:

Ao navegar, fique sempre atento a sinais como pássaros atacando algum cardume de peixes, pois é possível também a presença de baleias ou golfinhos, pelo mesmo motivo dos pássaros: comida!
O borrifo da baleia é a primeira coisa a ser avistada. Neste caso, diminua a velocidade do barco para menos de 12 nós ou desligue o motor.
Nunca se navega em rota de colisão com uma baleia, a aproximação deve ser feita pelo través mantendo a distância de segurança de 100 metros.
Não se deve perseguir uma baleia e nem bloquear sua passagem ao se colocar no meio de sua rota.
Se a baleia decidir se aproximar do barco (muitas são curiosas), nunca acelere. Ao invés, corte o motor ou deixe-o neutro, se afastando quando a baleia já estiver visível e a uma distância segura do motor.
Em em um canal, como no lado urbano da Ilhabela, a embarcação deve ficar do lado da praia ou costeira, deixando a baleia no meio do canal, para não acabar “empurrando” a baleia para a praia ou costa, provocando o seu encalhamento.
Use sempre o bom senso e mantenha as distâncias seguras. Dessa forma, você assiste a um belo espetáculo da natureza e ainda garante a segurança da jornada do animal.

Bares em Ilhabela: Conheça a vida noturna na ilha!

24 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades, Ilhabela Onde Comer, Ilhabela Onde ir, Ilhabela Passeios/por Pousada-D-Sidao

Ilhabela não vive apenas de passeios em meio à natureza e belíssimas praias, não faltam também opções de lazer à noite. Além da gastronomia variada, os bares em Ilhabela garantem a diversão e o agito da vida noturna.

No entanto, todo esse agito noturno varia muito de acordo com as estações de temporada durante o inverno e verão, e eventos anuais específicos que acontecem na ilha, como a Semana de Vela e o Festival do Camarão.

O melhor de tudo é que o balneário paulista oferece muitas alternativas para todos os gostos e bolsos. Se você curte a cidade cheia e agitada, os melhores meses são os de verão, entre o Ano Novo e o Carnaval.

Isso porque é no auge da alta temporada que a maioria dos bares abrem suas portas para esse período. Durante todo ano ano também ocorrem eventos, shows e feiras gastronômicas, que ajudam a manter o movimento local.

Já na baixa temporada, o agito dos bares em Ilhabela se concentram mais na Praia do Perequê e na Vila. São diversos bares e pubs espalhados pelos bairros da ilha, ao longo da sua orla.

Há opções de bares de clima bem intimista, outros mais agitados, que oferecem música ao vivo e uma boa variedade de drinks.

Confira abaixo os principais bares em Ilhabela!

Bares em Ilhabela e lanchonetes da Vila

Se você curte uma cerveja gelada e ambientes mais descontraídos, os bares em Ilhabela localizados na Vila são as melhores opções. Há diversas opções de bares com mesinhas na calçada, de onde você pode observar o movimento na cidade, escutando música ao vivo ou não.

Há lanchonetes também e cervejarias, quiosques e trailers, que oferecem novidades a cada temporada. Vale conferir!

Joãozinho Restaurante e Petiscaria

Esse é um ambiente mais alternativo, mas com boa música às sextas-feiras. O bar e restaurante fica localizado na Praia Grande, e costuma atrair vários turistas e ser bem frequentado.

Estaleiro Bar

O Estaleiro Bar também oferece boa música e excelentes opções de drinques. De fácil acesso, ele fica localizado na Vila, no centro histórico da ilha. Sempre uma boa opção de bares em Ilhabela à noite.

O bar fica dentro de um prédio erguido há mais de 100 anos, combinando um cardápio com diversas opções de bebidas aos vários estilos musicais: forró, rock and roll, jazz, MPB e samba.

Creoula Bar

O Creoula Bar já é uma opção mais agitada, no estilo balada. A casa é famosa pelos shows e DJ´s famosos por arrasarem nas pick-ups de música eletrônica nas noite paulistanas.

Bar São Paulo

Mas se você prefere um bar mais tranquilo, com música no estilo “voz e violão”, um dos melhores bares em Ilhabela é o Bar SP. Ele fica localizado na rua do Meio, bem no centro da Vila de Ilhabela.

O local oferece um ar boêmio, com um cardápio de petiscos e ótimas opções de cervejas. Ele costuma ficar bem agitado por conta dos músicos que se apresentam, acompanhados do violão e bandas de blues e rock anos 70.

La Torre

Outra boa opção de bares em Ilhabela que fica localizado na rua do Meio, só que de frente ao porto. Ele oferece almoço durante o dia com serviço self service, mas de noite à la carte, com opções de pratos e petiscos. O local é bem aconchegante e familiar, de aparência rústica.

Irish Pub

O Irish Pub é um dos bares em Ilhabela que mistura ambientes (bar, restaurante e casa noturna) em uma decoração moderna, composta de dois andares.

No andar de cima fica a pista de dança, que toca desde sertanejo até rock; e o de baixo comporta o restaurante, oferecendo muitas opções de peixes e frutos do mar, comida japonesa, carnes e saladas.

A grande atração fica por conta da vista privilegiada, que oferece pôres de sol maravilhosos, para iniciar o no happy hour.

Captains

Outra ótima opção de bares em Ilhabela que é também restaurante é o Captains, que fica na praia do Perequê. Seu cardápio oferece uma vasta variedade de cervejas e drinks, bem como saladas, peixes, frutos do mar e carnes. O seu ambiente é bem intimista, com vista para a paisagem local.

DPNY Beach Hotel

O bar do DPNY Beach Hotel é para aqueles que gostam de ambientes mais refinados e bastante badalados. O público é jovem e bonito, que desfruta do agito da praia do Curral.

Há também um Sushi Bar, de sistema de rodízio, que pertence ao hotel, também localizado à beira mar, com uma atmosfera intimista, tranquila e ótimo atendimento, apesar da agitação do hotel.

All Mirante Bar e Restaurante

O All Mirante Bar e restaurante recebe este nome porque fica no topo de um penhasco, no extremo sul de Ilhabela, depois da praia do Curral.

Ele oferece uma das vistas mais bonitas do pôr do sol na ilha, sendo um dos bares em Ilhabela mais requisitados.

O bar é famoso por suas bebidas e drinks inusitados como a tradicional caipifolha e o suco fresh, feito com limão, mel e manjericão.

Prainha Do Julião Bar & Restaurante

O Prainha do Julião é um dos mais famosos da ilha, tanto que já foi eleito o melhor bar de praia do litoral norte, pela VEJA SÃO PAULO Comer & Beber.

Ele está localizado à beira-mar na praia do Julião, com mesas dispostas na areia embaladas pelo som de jazz e MPB, decoração agradável e atendimento super elogiado.

Sea Club

O Sea Club é outro “point” em Ilhabela que sempre tem festas acontecendo, além de uma animada balada. Ele fica localizado na Praia do Saco da Capela.

Cervejaria Caiçara Ilhabela

A Cervejaria Caiçara é um dos bares em Ilhabela que oferece espetinhos e pizzas de massa fina para acompanhar as cervejas artesanais da casa, chopes e drinques.

Bella Bar

O Bella Bar conta com ambiente externo e interno, embalados por música ao vivo e excelente atendimento.

O local também é uma espécie de bar-restaurante com um cardápio variado que vai de pizza à hambúrguer, além de opções de saladas, massa, wraps, entradas mexicanas e drinques.

Ballena Beach Bar

O Ballena Beach Bar é uma opção de bares em Ilhabela bastante sofisticada e de perfil descolado. O local permite passar o dia, sendo uma mistura de beach club com bar e restaurante.

Sendo assim, é possível desfrutar de drinks, petiscos, porções em mesas no salão principal ou espreguiçadeiras, sofazinhos e almofadas na areia.

Pronto! Agora você já conhece os principais bares em Ilhabela e já pode escolher aquele que mais se encaixa no seu perfil para aproveitar também a vida noturna do local.

Divirta-se!

Protetor Solar: 10 dicas para curtir o Verão sem se queimar!

12 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades/por Pousada-D-Sidao

A chegada do Verão motiva todo mundo a se preparar para curtir a alta temporada de calor. Ninguém quer ficar de fora da diversão! Para isso, os cuidados devem vir também não só antes, mas durante o verão, com o uso de protetor solar, toda vez que tiver exposição aos raios de sol.

Quem vai curtir o verão em Ilhabela, já sabe que deve tomar dois cuidados com a pele: usar repelente para evitar as picadas dos borrachudos (tem muito!); e protetor solar para prevenir as queimaduras do sol.

Para te ajudar a não esquecer de tomar esses cuidados, separamos 10 dicas sobre protetor solar, segundo a Poteste, para você garantir a proteção e curtir o melhor do verão em Ilhabela.

Confira!

Por que usar protetor solar?

mulher com protetor solar na ponta do nariz

Usar protetor solar é fundamental para s eproteger dos raios nocivos do sol.

O protetor solar serve para proteger a pele e o organismo das ações nocivas dos raios solares UVB e UVA.

Não importa se você vai estar exposta ao sol na praia, piscina ou mesmo na rua, o uso do protetor solar é fundamental para a sua devida proteção.

O produtos é capaz de uma ação preventiva contra queimaduras, manchas na pele, rugas e até câncer, provocadas pela exposição aos raios ultravioletas, que atacam o organismo e contribuem para um aumento de produção de radicais livres, os principais responsáveis pelo envelhecimento celular.

Mas para que o protetor seja eficiente e exerça a sua função de maneira adequada, é necessário levar em conta o seu tipo de pele, a frequência da exposição e o FPS do produto de acordo com ela.

Veja a razão abaixo!

Atenção ao Fator de Proteção Solar (FPS)

desenho de coração feito ocm proteotr solar na perna de uma pessoa

Fique atento ao FPS do protetor solar.

O Fator de Proteção Solar ou FPS significa o quanto o produto é capaz de proteger a pele em um determinado tempo de exposição.

Ele está diretamente relacionado à proteção contra os raios ultravioletas UVB, os responsáveis pelas queimaduras solares e o câncer de pele.

Já a proteção contra os raios ultravioletas UVA, que são os responsáveis pelo envelhecimento da pele, pelas manchas e contribuem também para o desenvolvimento do câncer de pele, é apenas um terço do FPS presente no rótulo.

Portanto, quanto maior for o FPS do produto, maior também será a proteção contra os raios UVA.

De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, publicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, devemos usar protetor solar com FPS 30, no mínimo.

Peles sensíveis, claras e em tratamento

Pessoas que possuem peles mais sensíveis, de cor muito clara, com antecedentes médicos ou familiares que já tiveram câncer de pele, devem tomar mais cuidado e usarem um produto com FPS 50 ou mais.

O mesmo serve para quem está em tratamento contra fotodermatoses (doenças de pele que aumentam a fotossensibilidade), tratamento dermatológico (lasers para rejuvenescimento, peelings, cicatrizes, acne, etc.) ou que são frequentemente expostas a uma maior quantidade de radiação solar.

Peles negras

Engana-se quem acha que a pele negra não precisa de proteção solar. No entanto, essas pessoas possuem uma maior tendência a desordens de pigmentação.

Neste caso, há quem opte por produtos com FPS abaixo de 30 por conta da fácil adaptação aos efeitos da radiação solar.

A pele negra possui risco mais baixo de desenvolver câncer de pele e menores incidências de foto envelhecimento, mas isso não significa que não podem desenvolvê-los.

O perigo está no diagnóstico tardio pela falta de preocupação com a fotoproteção e por não apresentar sintomas logo.

Portanto, é essencial o uso de protetor solar em qualquer tipo de pele, com no mínimo FPS 30 para todos os diferentes tipos.

Atente-se ao rótulo do protetor solar

É muito importante estar atento às informações presentes no rótulo de cada produto. Isso porque a variação de protetores solares disponíveis no mercado é enorme, sendo que cada um possui fórmulas específicas para cada tipo de pele.

Além disso, existem tipos diferentes quanto à consistência (gel, creme, spray, etc) e substâncias adicionadas à fórmula para outros desempenhos, como coloração, oil-free, anti-sinais, toque-seco, etc, além de outras informações complementares.

Veja só:

Tipos de protetor solar

Existem tipos diferentes de protetor solar. Como por exemplo, produtos em gel, gel-creme, fluido e sérum, que possuem texturas mais leves, sendo mais adequados à peles mais oleosas.

Já os cremes e loções são mais densos e mais populares, inclusive para crianças. Eles são mais indicados para peles normais a secas.

No entanto, esses são mais fáceis de espalhar e possuem maior cobertura, além de aderirem à pele com mais facilidade.

Os sprays também são eficientes, são adequados a todos os tipos de pele, mas exigem mais atenção ao espalhar para não deixar nenhum local de fora.

Protetor solar Toque seco

É comum encontrar protetor solar com o termo “toque seco” na embalagem. Isso significa que são menos oleosos, sendo ideais para quem tem pele oleosa e prefere evitar a sensação de pele pegajosa e brilhante.

Já para quem tem a pele seca e precisa de uma maior hidratação, essa não é a opção ideal.

Protetor solar Colorido

O protetor solar com cor é ideal para quem usa maquiagem diariamente. Eles não são capazes de cobrir totalmente as imperfeições, mas deixam a pele mais uniforme.

É uma boa alternativa para quem quer proteger a pele e evitar ter que aplicar produtos mais pesados, como base corretiva. Além disso, costuma deixar uma boa aparência também, sem precisar se maquiar.

O problema é a pouca variação de cores, mas já existem muitos fabricantes que estão trabalhando para oferecer mais opções, inclusive pigmentos isolados para usar em conjunto com o protetor solar, sem cor, como a La Roche Posay.

Protetor solar Oil-free

A expressão significa “livre de óleo”, mas não significa que o produto vai ser menos propenso a causar acne ou aumentar a quantidade de cravos e espinhas.

Na verdade, o termo está relacionado à menor quantidade de óleos usados em sua formulação. Portanto, é praticamente uma “pegadinha”.

Protetor solar hipoalergênico

A maioria dos produtos cosméticos, alegando-se hipoalergênico ou não, são formulados de forma a não conter substâncias reconhecidamente alergênicas (principalmente fragrâncias).

Logo, o termo hipoalergênico não traz nenhuma segurança adicional, pois já parte-se do princípio que o produto não DEVE causar nenhum tipo de alergia.

Por outro lado, qualquer cosmético pode causar reações alérgicas, dependendo do organismo e propensidade da pessoa, mesmo tendo menos componentes alergênicos em sua fórmula.

No caso do protetor solar, por exemplo, essa é uma questão ainda mais complexa, pois em geral, a sua formulação contém filtros químicos, que já são naturalmente irritantes para a pele, por si só.

Por isso, recomenda-se sempre lavar o rosto e enxaguar a pele, sempre que deixar de estar exposto ao sol e, nunca dormir de protetor solar no rosto ou no corpo.

Protetor solar dermatologicamente testado

Este é outro termo presente na maioria dos protetores solares disponíveis no mercado, mas que também não deve ser supervalorizado.

A expressão “dermatologicamente testado” significa que o produto foi testado e avaliado na pele de seres humanos sob controle de médico dermatologista. No entanto, isso não é nenhum benefício adicional para o produto ou o consumidor.

Pensa, um pouco. Se o protetor solar está no mercado, parte-se do princípio que ele cumpriu com todos os requisitos e regras exigidos pelos órgãos competentes para a sua aprovação e liberação.

Portanto, isso significa que o produto já é automaticamente seguro para ser aplicado na pele. Ou seja, dermatologicamente aprovado.

Repelente: 6 dicas importantes para não deixar de usar!

10 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades/por Pousada-D-Sidao

Ah, o verão… O sol, o mar, areia fervendo, corpos dourados e, mosquitos! Neste caso, como nem tudo é perfeito, para evitar atrapalhar a curtição e não deixar de aproveitar a viagem, temos que tomar nossos cuidados. Além do protetor solar, um item que não pode faltar na sua bagagem é o repelente.

E nesse quesito quem vai para Ilhabela concorda: os borrachudos reinam por lá. Eles estão presentes em qualquer estação no ano, mas a temporada de calor e chuvas acaba aumentando ainda mais a presença deles.

Além disso, não é só com os borrachudos que devemos nos preocupar, mas também com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças já conhecidas por todos nós, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Mas mesmo que você não fique doente, levar picadas você também não quer, especialmente de borrachuda, que além de serem dolorosas, podem inflamar e ficam coçando por dias.

Locais mais isolados, praias e cachoeiras em Ilhabela costumam abrigar muito borrachudo.

Portanto, para garantir que você tenha uma boa estadia e experiências (positivas!) inesquecíveis, listamos abaixo 6 dicas incríveis para você se proteger dos mosquitos usando repelente da forma correta.

Veja só!

A importância do repelente de insetos

O repelente é fundamental contra insetos e doenças trasnmitidas por eles.

Doenças transmissíveis por insetos afetam milhões de pessoas no mundo inteiro, infectando mais de 700 milhões da população global, principalmente em países tropicais como o Brasil.

A febre amarela é uma dessas doenças transmitidas por um arbovírus (vírus transmitidos por mosquitos) do gênero Flavivirus febracis da família Flaviviridae, cujo hospedeiro natural é o macaco, habitante de florestas e matas tropicais.

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre e a urbana. A silvestre acomete apenas os macacos, sendo transmitida aos humanos pela picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes.

Já a sua forma urbana é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a zika, já muito conhecido por nós.

Embora a febre amarela já tenha sido erradicada no País, nos últimos anos pudemos observar alguns surtos de sua forma silvestre. Felizmente, a febre amarela possui vacina, enquanto que a dengue apenas no âmbito particular, e a chikungunya e a zika ainda seguem sem.

Por isso, é muito importante apostar na prevenção dessas doenças, bem como evitar a proliferação dos mosquitos transmissores, especialmente no verão, período em que as chuvas são mais abundantes e o acúmulo de água parada constante (ambiente propício para a proliferação).

Sendo assim, além das medidas de higiene e saneamento para a sua prevenção, podemos contar com a ajuda do repelente tópico de insetos para prevenir picadas desses mosquitos e evitar suas doenças.

Tipos de repelentes tópicos

pessoa passando repelente em creme na pele

Há vários tipos de repelente tópico para passar na pele.

Os repelentes tópicos podem ser sintéticos ou naturais, ambos atuando na formação de uma camada de vapor na pele, que exala um odor repelente aos insetos, como os produtos inseticidas.

Em geral, existem três substâncias principais (princípio ativo) presentes na composição dos repelentes disponíveis no mercado consumidor, recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde): DEET, Icaridina e IR3535.

A boa notícia é que todos os produtos aprovados pela Anvisa têm eficácia comprovada contra a ação em mosquitos da espécie Aedes aegypti, independente do seu componente na fórmula.

Já o tempo de proteção pode variar de acordo com a concentração do princípio ativo. Ou seja, o DEET varia de 2 a 8 horas; a Icaridina de 5 a 10 horas, a depender da temperatura e suor; e o IR3535 de 4 a 8 horas.

Além do tempo de proteção, devemos tomar cuidado com possíveis alergias à essas substância, pois cada uma tem peculiaridades. Segundo a Proteste, entidade que realiza testes em diversos produtos, como os protetores solares, todos os repelentes podem apresentar algum grau de toxicidade e causar reações adversas, principalmente alergias.

Por isso, recomenda-se sempre consultar o pediatra ou dermatologista, no caso das crianças ou pessoas alérgicas.

Principais substâncias dos repelentes tópicos

Os repelentes são feitos com diferentes substâncias químicas.

Dentre os principais princípios ativos citados acima, o IR3535 é considerado o menos tóxico, sendo muito utilizado em regiões tropicais, pois o composto tem demonstrado proteção confiável contra as espécies de Anopheles aquasalis, mosquito que transmite a malária.

Na sequência, em termos de proteção e eficácia, vem a citronela, um repelente natural, a icaridina e o DEET.

Veja todos eles em mais detalhes abaixo:

1. DEET

Atualmente, o repelente com a substância DEET em sua fórmula é o mais eficaz, sendo que quanto maior a sua concentração, mais longa será o tempo de duração da sua ação protetora.

Porém, se for usado em crianças (acima de 2 anos) a concentração deve ser mais baixa (inferior a 10 %), portanto, terá menor duração. Dessa forma, ele deve ser aplicado com mais frequência, de forma a manter a sua proteção.

2. Icaridina ou KBR 3023

A icaridina é uma substância repelente derivada da pimenta, com eficácia de 1 a 2 vezes maior que o DEET, no caso do mosquito Aedes aegypti. A vantagem dos repelentes com esse princípio ativo é o tempo de ação prolongado (até 10 horas), em produtos com 20 a 25% de concentração da substância.

3. IR 3535

Entre todos os ativos disponíveis no mercado, o menos conhecido é o IR3535, embora seja utilizado na Europa há mais de 30 anos. Ele é uma substância biopesticida sintética com base em ß-alanina, um aminoácido natural de ação repelente.

O IR 3535 possui um bom perfil de segurança e eficácia semelhante ao DEET e à icaridina, porém mais recomendado para grávidas e crianças (+ de 6 meses), por conta da sua suavidade na pele. Sua duração costuma ser de até 4 horas.

Ele tem a segurança atestada pela pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), além de outras autoridades internacionais.

4. Óleos naturais

Em geral, repelente à base de óleos naturais contém essências de ervas, como frutas cítricas, citronela, coco, soja, eucalipto, cedro, gerânio, hortelã ou erva-cidreira. Apesar de menos tóxicos, a desvantagem é serem muito voláteis e de efeito de curta duração.

O óleo de citronela é um dos mais populares, mas deve ser aplicado a cada uma hora de exposição. O óleo de eucalipto-limão, em concentrações de 30% é semelhante ao DEET de 20%, com proteção de até 5 horas, e muito recomendado para quem não pode usar o DEET ou a icaridina.

Qual repelente é mais seguro para as crianças?

As crianças devem usar repelente de acordo com a idade.

As crianças entre 6 meses e 2 anos exigem o uso de produtos específicos, devendo consultar um pediatra antes de usar.

Da mesma forma, os idosos, gestantes, pessoas alérgicas e portadores de necessidades especiais, devem consultar um médico antes de passar algum tipo de repelente.

Em geral, repelentes à base de DEET NÃO devem ser utilizados em bebês menores de 2 anos e são contraindicados para gestantes.

Já os repelentes à base de IR3535 podem ser usados por crianças de 6 meses a 2 anos e gestantes, com moderação. Enquanto que os repelentes com Icaridina também são recomendados às gestantes.

Qual repelente devo escolher: Aerossol, loção ou spray?

Atualmente, você encontra repelente no mercado nas versões em aerossol, gel, loção, spray e óleo (naturais), todos com eficácia comprovada de acordo com suas substâncias quando usados da forma correta.

No caso dos sprays ou aerossóis, a aplicação deve ser mais atenta para garantir que toda a área está sendo protegida. Neste caso, os repelentes em loções, gel ou óleos são mais fáceis de aplicar.

No caso dos borrachudos, atente-se para os pés, tornozelos, cotovelos, coxas e nádegas, pois esses mosquitos costumam voar mais baixo que os outros, preferindo picar essas áreas.

Como aplicar repelente corretamente

Para que o repelente tem ação eficaz, além da reaplicação para garantir um maior tempo de proteção, ele deve ser aplicado da forma correta, como a seguir:

Aplicar cerca de três vezes ao dia;
Passar em quantidades generosas em várias áreas expostas do corpo;
Evitar distâncias superiores a 4 cm;
Não passar em mucosas, como olhos, boca ou narinas;
Reaplicar o produto conforme: tempo de exposição, substância, concentração, após contato com água e suor abundante, e orientações no rótulo;
Depois da exposição, lave a pele com água e sabão, principalmente antes de dormir, para evitar contaminação e impedir a exposição contínua do produto.

Um ponto importante: locais de elevada temperatura e umidade, como Ilhabela no verão, a duração do repelente é menor, sendo necessário aplicá-lo com mais frequência.

Pode passar repelente e protetor solar juntos?

O ideal é sempre aplicar primeiro o protetor solar e aguardar 10 a 15 minutos para depois aplicar o repelente.

Caso aplicar a proteção solar por cima do repelente, a eficácia poderá ser reduzida, pois os insetos são atraídos ou repelidos pelo odor emanado pelo corpo.

Além disso, passando o protetor solar por cima do repelente, você também diminui a eficácia de proteção solar, já que o repelente forma uma camada na pele e o protetor não consegue penetrá-la, deixando de ter contato direto com a pele.

Repelentes sem eficácia comprovada

Embora muitos repelentes sejam aprovados pela ANVISA, alguns produtos podem não ser suficientemente eficazes contra o insetos.

As pulseiras repelentes com DEET, por exemplo, só conseguem proteger pequenas áreas do corpo (até cerca de 4cm de distância em torno da pulseira). Por isso, não é um método eficaz o suficiente.

Os repelentes ultrassônicos, dispositivos elétricos luminosos com luz azul e instrumentos eletrocutores também não são os mais eficazes.

Já as receitas caseiras, em geral, são à base de álcool e óleos naturais, como óleo de cravo ou de citronela. Apesar da ação repelente, especialmente por conta da oleosidade na pele que dificulta a picada do mosquito, normalmente eles evaporam muito rápido (voláteis), tendo um curto período de ação.

Além disso, embora o repelente feito com receitas caseiras de óleos naturais sejam úteis para evitar as picadas de borrachudos, ele não protege contra o mosquito da dengue, visto que não tem eficácia comprovada.

Birdwatching em Ilhabela: Uma atividade ecoturística gratificante!

6 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades, Ilhabela Passeios/por Pousada-D-Sidao

Você sabia que o Birdwatching em Ilhabela é mais uma atividade muito apreciada entre os amantes do ecoturismo que visitam a cidade?

Essa é mais uma das atrações que Ilhabela oferece e que, se você é uma dessas pessoas que ama o contato com a natureza, não pode deixar de conhecer.

Ilhabela é o paraíso para os praticantes de Birdwatching, pois suas trilhas abrigam centenas de pássaros de cerca de 300 espécies, algumas nativas da região, como o Papagaio-moleiro, o Tiê-sangue e o Tangará, bem como espécies de Tucanos e outros pássaros exóticos.

Quer saber mais sobre isso? Continue nos acompanhando abaixo!

Birdwatching Ilhabela: O que é?

É possível avistar a Jacutinga ao praticar Birdwatching em Ilhabela

O “birdwatching” é um termo em inglês para a prática de observação de pássaros. É uma atividade muito apreciada por trilheiros, ecoturistas e amantes da natureza em geral.

A prática já possui mais de 100 milhões de praticantes no mundo inteiro, movimentando cerca de 90 bilhões de dólares ao ano.

Mesmo não sendo um observador profissional, todo equipado com câmera especial, binóculos, gravador e caderneta, você vai poder apreciar as aves,mesmo que de longe.

Isso porque o birdwatching em Ilhabela é sucesso garantido, afinal a região conta com uma das maiores reservas de Mata Atlântica do mundo, além de ter as montanhas insulares mais altas do país, com picos de até 1.300 m de altura.

Essas condições são ideais para o habitat dos pássaros, pois como o clima e a vegetação mudam conforme a altitude, as aves também costumam fazer o mesmo.

Além disso, Ilhabela possui inúmeras cachoeiras, que formam mangues no encontro da água doce com o mar, ambiente perfeito para espécies e aves costeiras e migratórias.

Portanto, aves por aqui não faltam: são cerca de 360 espécies já identificadas.

Um exemplo típico da região é o Papagaio-moleiro, ave símbolo da ilha. Outras espécies incluem o Tiê-sangue e o Tangará, a Coruja-preta, super difícil de encontrar e a Jacutinga, outra espécie rara e em risco de extinção.

Como praticar o Birdwatching em Ilhabela

É muito fácil praticar o Birdwatching em Ilhabela.

Para praticar birdwatching em Ilhabela, você precisa estar em alguns locais específicos, principalmente se quiser avistar algumas das espécies de aves citadas acima.

Existem diversas trilhas e parques espalhados pela ilha que são propícios à prática. O melhor de tudo é poder fazer por conta própria, ou contratar um guia especializado, que poderá te ajudar a identificar as aves.

No Parque Estadual de Ilhabela, eles possuem passeios com monitor ambiental, com desconto para pequenos grupos. A época mais propícia para a prática costuma ser no inverno.
Há também opções de passeios em alto mar, a bordo de um barco, que leva os turistas e praticantes de birdwatching em Ilhabela para observar aves migratórias, como os Albatrozes, que deixam o frio das áreas próximas à Antártica para passar um inverno em mais ameno em Ilhabela.

Viu? Mais uma atração imperdível em Ilhabela, não é mesmo? O melhor de tudo é não precisar pagar nada por isso, apenas aproveitar o contato com a natureza e deixar fluir as energias. As aves virão até você!

Cadeia de Ilhabela: Uma visita imperdível para desejar voltar!

5 de maio de 2021/em Ilhabela Dicas e Curisosidades, Ilhabela Onde ir/por Pousada-D-Sidao

Portas e janelas com grades originais de antigas celas da Cadeia de Ilhabela guardam tesouros escondidos: uma exposição completa do Parque Estadual de Ilhabela.

O prédio antigo na Vila, próximo à Igreja Matriz N.S. D’Ajuda e do Bom Sucesso, que possui a escultura em ferro do Cristo Crucificado, já foi a “Cadeia e Fórum” da cidade.

Construído em 1804, ele já funcionou como Câmara, Delegacia e até Teatro. Mas em 2013, o espaço se dedica a ser a porta de entrada do Parque Estadual Ilhabela, antes que os turistas se aventurem pela estrada de terra que leva mata adentro.

Quer conhecer um pouquinho sobre o prédio da Cadeia de Ilhabela?
Continue lendo abaixo!

Sede e Centro de Visitantes do Parque Estadual Ilhabela

O prédio da antiga Cadeia de Ilhabela é o Centro de Visitantes e a sede do parque, ele
conta com 5 salas temáticas que abriga uma exposição permanente com fotos, vídeos e peças sobre a área reservada que virou o Parque Estadual de Ilhabela.

Por todo o espaço, você percorre o local entre as antigas celas, que ainda conservam as mesmas grades e portas da época que mantinham-se presos os malfeitores e até escravos da época da colonização de Ilhabela.

As paredes possuem painéis que explicam sobre a Mata Atlântica, que um dia já cobriu 93% do Brasil. Só Ilhabela conta com 85% do seu território coberto por essa floresta atlântica, um verdadeiro tesouro de paisagem natural.

Por isso, o local é uma área protegida, sendo que o pessoal que administra o local garante a sua preservação com visitas controladas do local.

A exposição também conta um pouco da história da ilha, com um acervo de peças da época antes da colonização portuguesa, em que os índios ainda viviam aqui. Há também um espaço dedicado às comunidades caiçaras.

Do lado de fora, o espaço exibe uma canoa de voga, antes construída pelos caiçaras locais, muito utilizada para transportar cachaça e produtos agrícolas para Santos e Paraty.

Atrações do Parque

Além da mata, essa área preservada contém dunas, praias, cachoeiras, restingas, costões rochosos, que abrigam diferentes espécies de animais silvestres, desde baleia jubarte a quase 360 espécies de aves, jaguatirica e até pinguins.

Alguns animais também são nativos do local, como o cururuá, uma espécie de “ratinho”, que está em risco de extinção. Por isso, tamanha a importância da preservação deste local.

As cachoeiras existentes espalhadas pelo parque são um espetáculo à parte. São formadas pelas massas úmidas vindas do oceano, que estacionam aqui por encontrar o obstáculo da serra alta.

Por conta do calor, a chuva que cai no solo se junta com a transpiração das árvores e acaba formando um grande lençol freático abaixo do solo que de tão “encharcado, “transborda” para a superfície criando as nascentes e as cachoeiras.

O parque oferece 8 atrações principais, com trilhas e outras atividades como o birdwatching. A única trilha que não é autoguiada é a do Pico do Baepi, mas que pode ser agendada a visita com monitores do parque, com umas duas semanas de antecedência.

Informações:

Sede e Centro de Visitantes do Parque Estadual Ilhabela
Praça Cel. Julião de Moura Negrão, 115 – Vila
Tel: (12) 3896-2585
Horário de Funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 17h e sábados das 15h às 21h (aberto em feriado e domingo durante horário de verão)
Entrada: gratuita com visita monitorada