Protetor Solar: 10 dicas para curtir o Verão sem se queimar!
A chegada do Verão motiva todo mundo a se preparar para curtir a alta temporada de calor. Ninguém quer ficar de fora da diversão! Para isso, os cuidados devem vir também não só antes, mas durante o verão, com o uso de protetor solar, toda vez que tiver exposição aos raios de sol.
Quem vai curtir o verão em Ilhabela, já sabe que deve tomar dois cuidados com a pele: usar repelente para evitar as picadas dos borrachudos (tem muito!); e protetor solar para prevenir as queimaduras do sol.
Para te ajudar a não esquecer de tomar esses cuidados, separamos 10 dicas sobre protetor solar, segundo a Poteste, para você garantir a proteção e curtir o melhor do verão em Ilhabela.
Confira!
Por que usar protetor solar?
O protetor solar serve para proteger a pele e o organismo das ações nocivas dos raios solares UVB e UVA.
Não importa se você vai estar exposta ao sol na praia, piscina ou mesmo na rua, o uso do protetor solar é fundamental para a sua devida proteção.
O produtos é capaz de uma ação preventiva contra queimaduras, manchas na pele, rugas e até câncer, provocadas pela exposição aos raios ultravioletas, que atacam o organismo e contribuem para um aumento de produção de radicais livres, os principais responsáveis pelo envelhecimento celular.
Mas para que o protetor seja eficiente e exerça a sua função de maneira adequada, é necessário levar em conta o seu tipo de pele, a frequência da exposição e o FPS do produto de acordo com ela.
Veja a razão abaixo!
Atenção ao Fator de Proteção Solar (FPS)
O Fator de Proteção Solar ou FPS significa o quanto o produto é capaz de proteger a pele em um determinado tempo de exposição.
Ele está diretamente relacionado à proteção contra os raios ultravioletas UVB, os responsáveis pelas queimaduras solares e o câncer de pele.
Já a proteção contra os raios ultravioletas UVA, que são os responsáveis pelo envelhecimento da pele, pelas manchas e contribuem também para o desenvolvimento do câncer de pele, é apenas um terço do FPS presente no rótulo.
Portanto, quanto maior for o FPS do produto, maior também será a proteção contra os raios UVA.
De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, publicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, devemos usar protetor solar com FPS 30, no mínimo.
Peles sensíveis, claras e em tratamento
Pessoas que possuem peles mais sensíveis, de cor muito clara, com antecedentes médicos ou familiares que já tiveram câncer de pele, devem tomar mais cuidado e usarem um produto com FPS 50 ou mais.
O mesmo serve para quem está em tratamento contra fotodermatoses (doenças de pele que aumentam a fotossensibilidade), tratamento dermatológico (lasers para rejuvenescimento, peelings, cicatrizes, acne, etc.) ou que são frequentemente expostas a uma maior quantidade de radiação solar.
Peles negras
Engana-se quem acha que a pele negra não precisa de proteção solar. No entanto, essas pessoas possuem uma maior tendência a desordens de pigmentação.
Neste caso, há quem opte por produtos com FPS abaixo de 30 por conta da fácil adaptação aos efeitos da radiação solar.
A pele negra possui risco mais baixo de desenvolver câncer de pele e menores incidências de foto envelhecimento, mas isso não significa que não podem desenvolvê-los.
O perigo está no diagnóstico tardio pela falta de preocupação com a fotoproteção e por não apresentar sintomas logo.
Portanto, é essencial o uso de protetor solar em qualquer tipo de pele, com no mínimo FPS 30 para todos os diferentes tipos.
Atente-se ao rótulo do protetor solar
É muito importante estar atento às informações presentes no rótulo de cada produto. Isso porque a variação de protetores solares disponíveis no mercado é enorme, sendo que cada um possui fórmulas específicas para cada tipo de pele.
Além disso, existem tipos diferentes quanto à consistência (gel, creme, spray, etc) e substâncias adicionadas à fórmula para outros desempenhos, como coloração, oil-free, anti-sinais, toque-seco, etc, além de outras informações complementares.
Veja só:
Tipos de protetor solar
Existem tipos diferentes de protetor solar. Como por exemplo, produtos em gel, gel-creme, fluido e sérum, que possuem texturas mais leves, sendo mais adequados à peles mais oleosas.
Já os cremes e loções são mais densos e mais populares, inclusive para crianças. Eles são mais indicados para peles normais a secas.
No entanto, esses são mais fáceis de espalhar e possuem maior cobertura, além de aderirem à pele com mais facilidade.
Os sprays também são eficientes, são adequados a todos os tipos de pele, mas exigem mais atenção ao espalhar para não deixar nenhum local de fora.
Protetor solar Toque seco
É comum encontrar protetor solar com o termo “toque seco” na embalagem. Isso significa que são menos oleosos, sendo ideais para quem tem pele oleosa e prefere evitar a sensação de pele pegajosa e brilhante.
Já para quem tem a pele seca e precisa de uma maior hidratação, essa não é a opção ideal.
Protetor solar Colorido
O protetor solar com cor é ideal para quem usa maquiagem diariamente. Eles não são capazes de cobrir totalmente as imperfeições, mas deixam a pele mais uniforme.
É uma boa alternativa para quem quer proteger a pele e evitar ter que aplicar produtos mais pesados, como base corretiva. Além disso, costuma deixar uma boa aparência também, sem precisar se maquiar.
O problema é a pouca variação de cores, mas já existem muitos fabricantes que estão trabalhando para oferecer mais opções, inclusive pigmentos isolados para usar em conjunto com o protetor solar, sem cor, como a La Roche Posay.
Protetor solar Oil-free
A expressão significa “livre de óleo”, mas não significa que o produto vai ser menos propenso a causar acne ou aumentar a quantidade de cravos e espinhas.
Na verdade, o termo está relacionado à menor quantidade de óleos usados em sua formulação. Portanto, é praticamente uma “pegadinha”.
Protetor solar hipoalergênico
A maioria dos produtos cosméticos, alegando-se hipoalergênico ou não, são formulados de forma a não conter substâncias reconhecidamente alergênicas (principalmente fragrâncias).
Logo, o termo hipoalergênico não traz nenhuma segurança adicional, pois já parte-se do princípio que o produto não DEVE causar nenhum tipo de alergia.
Por outro lado, qualquer cosmético pode causar reações alérgicas, dependendo do organismo e propensidade da pessoa, mesmo tendo menos componentes alergênicos em sua fórmula.
No caso do protetor solar, por exemplo, essa é uma questão ainda mais complexa, pois em geral, a sua formulação contém filtros químicos, que já são naturalmente irritantes para a pele, por si só.
Por isso, recomenda-se sempre lavar o rosto e enxaguar a pele, sempre que deixar de estar exposto ao sol e, nunca dormir de protetor solar no rosto ou no corpo.
Protetor solar dermatologicamente testado
Este é outro termo presente na maioria dos protetores solares disponíveis no mercado, mas que também não deve ser supervalorizado.
A expressão “dermatologicamente testado” significa que o produto foi testado e avaliado na pele de seres humanos sob controle de médico dermatologista. No entanto, isso não é nenhum benefício adicional para o produto ou o consumidor.
Pensa, um pouco. Se o protetor solar está no mercado, parte-se do princípio que ele cumpriu com todos os requisitos e regras exigidos pelos órgãos competentes para a sua aprovação e liberação.
Portanto, isso significa que o produto já é automaticamente seguro para ser aplicado na pele. Ou seja, dermatologicamente aprovado.